Numa pequena vila um dia passou uma manada de cavalos a caminho da capital do reino. Um garoto encantou-se por um pequeno potro, e acabou ganhando o cavalinho de presente.
“Que sorte teve seu filho”, comentou um vizinho com o pai do garoto.
“Pode ser sorte ou pode ser azar”, respondeu o pai.
O tempo passou, e o cavalinho crescia ao lado do garoto feliz. Entretanto, um dia o cavalo fugiu.
“Que azar teve seu filho”, comentou o vizinho.
“Pode ser azar ou pode ser sorte”, respondeu o pai.
Alguns dias depois o potro voltou para o curral, trazendo com ele uma pequena manada de cavalos selvagens. “Que sorte teve seu filho”, insistiu o vizinho.
Mais uma vez o pai ponderou que “pode ser sorte ou pode ser azar”.
O menino pôs-se, então, a domar os cavalos, e nessa tarefa caiu e partiu a perna, o que o deixou imobilizado, sem poder montar nem andar.
O menino pôs-se, então, a domar os cavalos, e nessa tarefa caiu e partiu a perna, o que o deixou imobilizado, sem poder montar nem andar.
“Que azar teve seu filho”, disse o vizinho.
“Pode ser azar mas pode ser sorte”, respondeu o pai, mais uma vez.
O País entrou em guerra. Quando todos os jovens da aldeia foram convocados e enviados para batalhas sangrentas, o jovem não foi, pois estava acamado.
“Que sorte teve seu filho”... – e assim a história pode não ter fim.
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