Para começar Azeiteiro são os apelidos de duas pessoas que gostamos muito...
Mas no ultimo jantar que tivemos essa expressão foi levantada, e havia várias teorias, mas não nos disseram o que era...
Para não nos terem dito é óbvio que coisa boa não era... E lá fomos nós ao nosso "colega Google" e percebemos o porquê de não nos dizerem. Mas que fique registado que continuamos convictas na defesa que o termo Azeiteiro de todo se aplicava na "discussão"!
Para começar temos a expressão popular para quando alguém está mal humorado "Hoje está com os azeites".
Sabendo que Azeiteiro é:
O vendedor ou fabricante de azeite
O recipiente que serve para conter o azeite (azeiteira)
Na gíria popular pode ir bem mais longe...
O que vive à custa dos outros;
Namorador; Alcoviteiro; Rufião; Proxeneta; Chulo; Vagabundo; Vigarista
Namorador; Alcoviteiro; Rufião; Proxeneta; Chulo; Vagabundo; Vigarista
Um grande leque de "qualidades" ... O que nos levou a continuar a pesquisa e descobrir a história que levou a estas conclusões...
O Burro do Azeiteiro
Dois estudantes encontraram numa estrada um azeiteiro que levava pela rédea um burro carregado de bilhas de azeite. E repararam que o azeiteiro batia, sem dó nem piedade, com o chicote no pobre burro. Este, provavelmente porque já vinha de muito longe, ia cansado, subindo a encosta a custo e ao ritmo das chicotadas do dono.
- Deve ser já muito velho, ou então, está doente – disse um dos estudantes para o outro.
- Seja como for, o certo é que o azeiteiro só pensa no seu dinheiro – disse o outro, também indignado com aquela brutalidade.
- E se fôssemos explicar-lhe que é desumano tratar assim o animal?
- Não ganhamos nada com isso!
- Tens razão, ele deve ser um grande sovina. Podemos é ainda receber alguma chicotada como paga de nos termos intrometido na sua vida.
- É isso mesmo. Então arriscar por arriscar, vamos salvar o burro e, ao mesmo tempo, salvar a nossa situação.
- Que queres dizer?
- Não estamos aflitos, sem dinheiro?
- Se estamos! E daí?
- Tive uma ideia. Vamos roubar o burro e vendê-lo. É bom para nós que precisamos de dinheiro e bom para o burro que, com certeza, vai passar a ter um dono melhor.
Então o estudante que teve a ideia transmitiu-a ao outro e colocaram-na em prática.
Enquanto um dos estudantes distraiu o azeiteiro perguntando qual o caminho mais perto para alcançar uma certa aldeia, o outro soltou o burro, escondeu-o e colocou no seu próprio pescoço a cabeçada do burro.
O azeiteiro, quando voltou para trás e viu um homem no lugar do burro, ia desmaiando.
Então o estudante-feito-burro disse com muita calma:
- Ah, senhor, quanto lhe agradeço ter-me dado tanta pancada na cabeça! Foi assim que me quebrou o encanto que durante tantos anos me fez passar por burro! A mim, Príncipe do reino da Felicidade.
Então o azeiteiro tirou o chapéu e disse-lhe muito humildemente:
- Perdi em Vossa Alteza um burro, mas paciência! Como Príncipe que agora é, peço-lhe muitas desculpas por tê-lo maltratado tantas vezes.
- Está perdoado. Só lhe peço que me deixe ir agora depressa para o meu reino… Na Corte devem estar todos preocupados com a minha longa ausência.
No dia seguinte, o labrego do azeiteiro foi à feira comprar outro burro. E curiosamente foi lá encontrar o jumento que lhe tinha pertencido.
O azeiteiro, julgando então que o príncipe-burro se tinha transformado de novo no seu burro, chegou-se ao pé do outro estudante, que ele não reconheceu porque estava bem disfarçado, e pediu-lhe licença para dizer um segredo ao burro. O estudante disse-lhe que sim e o azeiteiro, chegando-se próximo da orelha do animal, gritou com toda a força:
- Olhe, senhor Príncipe, quem o não conhecer que o compre!
- Deve ser já muito velho, ou então, está doente – disse um dos estudantes para o outro.
- Seja como for, o certo é que o azeiteiro só pensa no seu dinheiro – disse o outro, também indignado com aquela brutalidade.
- E se fôssemos explicar-lhe que é desumano tratar assim o animal?
- Não ganhamos nada com isso!
- Tens razão, ele deve ser um grande sovina. Podemos é ainda receber alguma chicotada como paga de nos termos intrometido na sua vida.
- É isso mesmo. Então arriscar por arriscar, vamos salvar o burro e, ao mesmo tempo, salvar a nossa situação.
- Que queres dizer?
- Não estamos aflitos, sem dinheiro?
- Se estamos! E daí?
- Tive uma ideia. Vamos roubar o burro e vendê-lo. É bom para nós que precisamos de dinheiro e bom para o burro que, com certeza, vai passar a ter um dono melhor.
Então o estudante que teve a ideia transmitiu-a ao outro e colocaram-na em prática.
Enquanto um dos estudantes distraiu o azeiteiro perguntando qual o caminho mais perto para alcançar uma certa aldeia, o outro soltou o burro, escondeu-o e colocou no seu próprio pescoço a cabeçada do burro.
O azeiteiro, quando voltou para trás e viu um homem no lugar do burro, ia desmaiando.
Então o estudante-feito-burro disse com muita calma:
- Ah, senhor, quanto lhe agradeço ter-me dado tanta pancada na cabeça! Foi assim que me quebrou o encanto que durante tantos anos me fez passar por burro! A mim, Príncipe do reino da Felicidade.
Então o azeiteiro tirou o chapéu e disse-lhe muito humildemente:
- Perdi em Vossa Alteza um burro, mas paciência! Como Príncipe que agora é, peço-lhe muitas desculpas por tê-lo maltratado tantas vezes.
- Está perdoado. Só lhe peço que me deixe ir agora depressa para o meu reino… Na Corte devem estar todos preocupados com a minha longa ausência.
No dia seguinte, o labrego do azeiteiro foi à feira comprar outro burro. E curiosamente foi lá encontrar o jumento que lhe tinha pertencido.
O azeiteiro, julgando então que o príncipe-burro se tinha transformado de novo no seu burro, chegou-se ao pé do outro estudante, que ele não reconheceu porque estava bem disfarçado, e pediu-lhe licença para dizer um segredo ao burro. O estudante disse-lhe que sim e o azeiteiro, chegando-se próximo da orelha do animal, gritou com toda a força:
- Olhe, senhor Príncipe, quem o não conhecer que o compre!
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